quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Falando da Arrábida...

Nestas ultimas semanas voltou-se a falar da serra da Arrábida, da cimenteira da Secil, de destruições paisagísticas e de consequências ambientais.

O governo do 'engenheiro' Sócrates tenciona aumentar a cota de extracção da Secil na serra da Arrábida devido a 'compromissos perante a privitização da Secil' (sempre muito obscuros estes compromissos do governo, como aliás é hábito).

Foram divulgadas imagens de satélite com o intuito de mostrar ao Cidadão o panorama na Arrábida.

(Este panorama era em 1995 como a legenda o comprova. Quando puder, irei mostrar uma actual, com vista de satélite).


Como puderam ver a serra da Arrábida é parcialmente ocupada por uma aberração anti-natural denominada de Secil. Da ultima vez que a relação Governo/Arrábida/Secil foi trazida a público foi a quando da problemática das emissões de gases tóxicos para a atmosfera provenientes da queima de resíduos na cimenteira. Primeiro o governo do 'engenheiro' Sócrates autorizou a co-incineração de resíduos, medida que acabaria por ser suspensa por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada aceitando o recurso interposto pelas autarquias locais em conjunto com o Grupo Cidadãos pela Arrábida. Desta vez, o problema não são os gases tóxicos emitidos pela cimenteira (que embora tenha sido suspensa, continua a emitir), mas sim o alargamento da zona de extracção.

Penso que todos aqueles que partilham uma paixão profunda pela Natureza se sentirão revoltados com esta medida. Mais revoltados ainda, irão se sentir todos aqueles, que para além de nutrirem uma verdadeira paixão pela Natureza, sejam igualmente uns fãs incondicionais da beleza natural que é a serra da Arrábida.

Eu sou um desses fãs, já à uns largos anos, sendo a Arrábida um dos meus destinos predilectos quando quero estar em contacto com a Terra-Mãe. E a mim faz-me uma enorme confusão (terei algum problema de visão?), quando sou obrigado a ser confrontado com isto:



Combinam não combinam?