Ouvindo Extreme Noise Terror...

Dedico esta música a todos os comedores compulsivos de carne...

Extreme Noise Terror - Murder

Citando Vaneigem...

"Ao contrário de tantas gerações embrutecidas que da sensibilidade fizeram uma fraqueza, contra ela se acautelando muitos ao tornarem-se sanguinários, sabemos doravante que o amor do que é vivo desperta uma inteligência em nada comparável ao espírito tortuoso que reina nos universos totalitários.
Certa ética do respeito pelos seres, muito digna de estima, prescreve que não se mate um animal ou não se abata uma árvore sem tudo ser tentado para o evitar. Seja como for, o que uma tal recomendação pressupõe em artifício e constrangimento nunca ultrapassará a convicção e a consciência de que o dano, feito àquilo que é vivo, fá-lo também a si mesmo quem o comete, por falta de cuidado; porque o vivo não é um objecto, é um sujeito que merece ser tratado segundo o direito imprescritível do que nasceu para a vida."

- Raoul Vaneigem

Vendo a imprensa...

Mão amiga fez-me chegar esta interessante entrevista feita a Maria Filomena Mónica. De realçar esta intervenção sobre o nosso parlamento...

"Não faz uma grande imagem do Parlamento actual...

Não. E com grande pena minha. Mas a maneira como eles são colocados em São Bento está de tal maneira enviezada que dá origem a uma classe de medíocres. A lei eleitoral devia ser alterada, impedindo que os deputados fossem escolhidos pelos líderes partidários. A relação entre o eleitor e o eleito tem de ser directa. Para que o eleitor possa punir aquele que não cumpre."


Funciona mal de facto... por alguma razão deverá ser.

Ouvindo Arch Enemy... (gostos cá da tasca)

Ouvi esta música à uns dias atrás e ficou-me logo no ouvido. Porque razão será, nem imagino...

Arch Enemy - Revolution Begins

Lembrando Powaqqatsi...

Consegui eu ter um tempinho vago neste vida stressante que levo (hoje em dia quem é que não tem uma vida stressante, diga-se) e aproveitei logo para dar seguimento à minha triologia documental de eleição. Deixo-vos aqui o trailer do segundo episódio da triologia Qatsi. E repito: vejam!

Falando de media...

Já me esquecia de anunciar aqui a nova edição desta brilhante revista alternativa...

Lembrando Koyaanisqatsi...

Tinha-me esquecido de deixar isto aqui...

Comentando...

Ora bem. Não escrevia aqui um textinho já algum tempo. Tenho me limitado a por vídeos e imagens o que até devem agradecer, com medo que um dia me dê na bolha e comece a ser massudo por demais. De qualquer forma, é sempre bom de vez enquanto escrever um texto... torna a coisa um pouco mais séria e tal.

Desta terra, chamada Portugal, plantada no quintal deste continente denominado Europa, nada de novo... Sempre as mesmas caras, sempre as mesmas medidas (ou melhor, nada de medidas!), sempre do mesmo. Ah esperem... o IVA vai descer! Que me***... Lá vamos ter que gramar com o Sócrates mais uns anos. Sim, que o português tem que agradecer sempre as migalhinhas... Mas o mais estranho é que com aquilo que vamos poupar nem vai dar para comprar um pão. (Na Antiga Roma era de graça, sabiam?) Vá, eu confesso que também estou a ser pessimista, com sorte até dá para comprar uma garrafinha de vinho! (Possa, também era de borla na Antiga Roma!)

Vinho é coisa que não pode faltar: dá alegria e acaba sempre por ser uma experiência única (ascensão ao plano espiritual Baconiano ou trocando por 'miúdos': estar perto do deus Baco. Enfim, Romanos...) De experiências, que falem então as mulheres! Ainda hoje, ganham sempre uma viagem. APAV, acho que é esse o destino... Pronto, eu admito, estou a ser mauzinho de novo. Vem tudo das nossas raízes mediterrâneas, os latinos como alguns dizem (os romenos são latinos, portanto algo está errado não?) . Somos assim a modos que... quentes (em todos os sentidos). É a cultura do macho (também chamado por matacão-com-olhos).

Já chega de dizer asneiras! Falemos de outras coisas... Revi à dias este brilhante filme/documentário (é difícil a classificação). Brilhante! Recomendo a todos que o vejam. Faz parte de uma triologia, bastante original, sendo este o primeiro capítulo. (Dos três qual deles o melhor, a meu ver). Aviso já que dificilmente o encontram na internet para download.

Bem, não há muito mais a dizer, só mais duas coisinhas. Soube, com grande felicidade, que ainda há pessoas que ao serem confrontadas com isto ficam maravilhadas. É raro hoje em dia, acreditem! E bom, à poucas horas vi algo que me vai mudar para sempre (julgo eu). Aliás, a quem não mudasse não deveria se auto-designar doravante... humano.

Ah e já agora...

Relembrando...

Dois anos antes de começar a 2º versão da guerra do Iraque já havia alguém atento, que alertava para a realidade que provavelmente surgiria. Jello was right... once again.

Pensando alto...

Em 5 anos de guerra, quantas vidas terão abandonado este mundo? Quantas outras ficaram como prova da barbárie humana? Sangue, suor e lágrimas... para quê?

Duvidando...

Afinal, isto serviu para alguma coisa? Ou foi mais uma daquelas demonstrações do povo português, com cheiro a coirato e vinho maduro (tinto, de preferência), que será absorvida por completo pelo sistema e daqui a um mês já ninguém se lembra? Algo me diz que não estou a ser pessimista... E já agora, por curiosidade: nem sabem a dificuldade que tive em arranjar esta reles fotografia da manifestação. Terão criado um Ministério da Verdade sem eu dar conta? Em 2009 não terá havido manifestação, parece-me...

Ouvindo Carcass...

Diz ele que está a descansar do Grind... Engraçado, também estes estão! Cansaram-se do Grind, era muito 'ruidoso' e no fim acabaram assim, como vos mostro. Porém, o Grind falou mais alto e fervilhante nas veias tal qual lava expelida por um vulcão, eles voltaram (durante este Verão, pelo menos) para lembrarem aos mais distraidos quem foram uns dos criadores do género. Até os poderão ver aqui, num dos maiores festivais do mundo.

Carcass - Keep on rotting in the free world

Lembrando A Missão... (agregando ao post anterior)

Aproveito e deixo aqui o trailer deste brilhante filme A Missão.

Lembrando A Missão...

Confesso que fico um pouco espantado como nestes nossos dias ainda encontramos muita gente com aquela mentalidade chauvinista-patrioteira, que em tempos tanto bastonada fez zurzir, no dorso dos mais visionários. Faz-me confusão como pode ainda haver mentes que pensem desta forma, como se tivessem em pleno século XIV. Digo isto, não menosprezando os séculos já passados. Não é pelo facto de serem tempos idos que se tornam tempos de valor ou não. Aliás, quem usa esse argumento é normalmente quem tem muito pouco por onde argumentar... Todas as épocas trouxeram algo de bom ao mundo: umas mais, outras menos, e de certo modo, exemplos que servem tanto para o hoje, como para o amanhã. Quem parece desconhecer esta verdade são aqueles que se sentem, ainda, embriagados pelo espírito nacional de sacrifício. Não que eu seja contra o existir de várias formas de pensar. Não sou. Considero aliás que se todos pensassem como eu que tristeza seria este mundo. É sempre bom que hajam adversários. Porém, este tipo de mentalidade nem é considerada por mim como adversária, ou pelo menos como a principal adversária. Em que realidade viverão? A mesma que a minha? Estranho... Se vivessem a mesma que a minha, não viriam o que eu vejo? Não sentiriam o que eu sinto? Ou serão realidades diferentes?

Neste mundo ainda há muito Homem a abrigar-se do frio tapando-se com a bandeira, muito Homem a alimentar-se das frases de um hino. O problema está quando a bandeira está suja de sangue de inocentes e o hino é feito de gritos de sofrimento...

Ouvindo Doom (ligando ao post anterior)...

Lembrei-me dos Doom a propósito do acontecimento que aqui falei no post anterior. Vejam porquê...

Big Brother is watching you
Everything you say and do

Police, Police bastards!

Hiding in the shadow
Of their uniform fear

Police, Police bastards!

Doom - Police Bastard

Falando de policia... e de ordem...

Aconteceu, ontem à noite...

Digam-me uma coisa, para eu ficar sossegado: isto não é repressão, pois não? Isto não é um acto próprio de um estado ditatorial, pois não? Digam-me que não, senão começo a pensar que vivo numa ditadura...

Falando de media (independente)...

Como diz o saudoso Jello (Biafra, claro está, haveria de ser outro?): "Don't hate the media, become the media". Pois bem, é com esse espírito que os colegas da Revolução vêm criando uma revista que de certo (e assim o espero) irá dar muito que falar. Qualquer revolucionário que se prese tem que ler esta revista, concorde ou não na totalidade com o que se lá escreve (confesso que não concordo na totalidade, sosseguem).


Por falha minha, (uma grande falha, diga-se) não dei conhecimento do lançamento do primeiro número da revista. Poderão fazer o download aqui.


Entretanto, o segundo número já saiu e está disponível para download. Este número conta com uma participação especial, que de certo se irão aperceber.

Falando de engenheiros....

Sinceramente eu não percebo porque crucificam tanto o nosso engenheiro-de-domingos José Sócrates. Acusam o pobre diabo de não querer cumprir uma promessa eleitoral: de não querer realizar o referendo sobre o Tratado de Lisboa, assinado em Dezembro no nosso país. É que caso não se lembrem ele prometeu um referendo ao Tratado Constitucional Europeu, que não tem nada a ver com o Tratado de Lisboa. São coisas completamente diferentes! Não liguem ás línguas venenosas que dizem que o que mudou foi apenas o nome do tratado. Não! 15% a 20% do conteúdo mudou... Que mania que o povinho português tem de misturar alhos com bugalhos. Só falta dizerem que foi uma estratégia para evitar um suposto referendo. Francamente, haja paciência!

Socrates referendo europeu
Colocado por e5uf2

Fazendo sugestões...

Venho hoje sugerir o visionamento deste filme por parte de vocês, caros leitores. Provavelmente os mais atentos já o terão visionado. Confesso, porém, que à muito pouco tempo é que tive conhecimento da sua existência através de uma mão amiga.


Zeitgeist the movie é um documentário de cariz histórico-social realizado por Peter Joseph sem intuito comercial (o filme encontra-se na Internet onde se poderá visionar sem qualquer custo). O único intuito é abrir as nossas mentes para a realidade dissimulada, que encontramos no nosso dia-a-dia, criada pelos homens poderosos, ao longo das épocas. Para isso, Joseph decidiu tomar uma estrutura: dividiu o documentário em três partes. A primeira fala-nos de religião, do poder do mito e como o cristianismo e seus teóricos se aproveitaram (e ainda aproveitam, incrivelmente) disso para manipular o pensamento do Homem. A segunda parte por sua vez retrata como os governantes manipulam a mente das populações através do medo, usando o terror como arma, e para isso Joseph escolheu nada mais nada menos do que o 9/11, desmistificando todo o acontecimento. Por fim, na terceira e ultima parte o dinheiro assume o papel principal: quem comanda o capital, como e o porquê.

A mensagem do documentário é poderosa e clara para que desse modo todos a possam entender. Um excelente documentário que todos, mas TODOS, deveriam ver.

Ouvindo Death (gostos cá da tasca).

Esta música é dedicada ao nosso Eng. Sócrates... (ou direi filósofo, caro barreto?)

Death - The Philosofer

Voltando à luta...

Já lá vai quase um mês desde que escrevi o meu ultimo post. Como o tempo passa! Na verdade, tenho tido muito pouco tempo para ir actualizando o blog, adicionando isto ao facto de nas poucas vezes que tive tempo não tive disposição para o fazer... Mea culpa.

O que interessa é que voltei e irei continuar com alguma regularidade... pelo menos é essa a minha vontade.

Desejo um bom ano a todos os meus leitores. Que 2008 seja melhor que 2007, a todos os níveis.